As casas de adoração têm servido como referência para as alturas das realizações humanas desde tempos imemoriais – quanto mais nobre o santuário, mais nobre é a sociedade. Ao longo dos séculos, as civilizações consideraram seu próprio valor contra o esplendor da estrutura religiosa local e construíram-se com padrões exigentes e em escalas anteriormente inimagináveis, e impérios afirmaram seu domínio sobre terras e populações em virtude das estruturas sagradas erguidas.
Isso é particularmente verdadeiro no Islã, uma religião cujas estruturas proliferaram no mundo conhecido da “Era de Ouro Islâmica”, em harmonia com a “Idade das Trevas” do Ocidente. O nascimento da geometria e a invenção da cúpula dupla são apenas duas invenções que contribuíram para o esplendor arquitetônico da mesquita. No entanto, a mesquita é muito mais do que apenas uma casa de culto. Ela desempenha um papel complexo como uma instituição na qual a instrução religiosa é freqüentemente dada e como um centro social no qual casamentos e reuniões da comunidade podem ocorrer. Onde quer que a mesquita seja construída, ela se esforça para ser integrada à paisagem sociológica e urbana. Também desempenha o papel de informar a arquitetura da cidade circundante e influenciar seus habitantes.
Embora todas as mesquitas decorram de uma tradição comum de reverência, diferentes seitas, regiões e práticas levaram a muitas inovações e novas formas arquitetônicas. “Mosques” é a mais recente adição à “Ultimate Collection” e é uma jornada por séculos e continentes que leva os leitores ao limiar de 100 dos edifícios historicamente mais significativos do mundo, que abrigam adoradores da religião que mais cresce e é a segunda maior no mundo.