Quando era aluno na London’s Central Saint Martins, o designer de moda britânico nascido em Gibraltar John Galliano trabalhou como figurinista no National Theatre, aprendendo a arte do figurino e o poder da ilusão. Frequentador de casas noturnas de Londres, Galliano conheceu um grupo de artistas e personalidades coloridas, criando fortes laços com almas afins que desempenhariam um papel decisivo na sua carreira – entre elas Stephen Jones, que se tornaria chapeleiro da Dior.
Após o sucesso da sua marca própria (fundada em 1984,) ele foi nomeado Diretor Criativo de prêt-à-porter e haute couture na Givenchy em 1995 antes de trabalhar na Dior em 1996 como Diretor Artístico de coleções femininas. Lá, ele se distinguiu por suas apresentações extravagantes que combinavam inspirações históricas e culturais ecléticas – um caleidoscópio mundial de referências e inventividade descontrolada imbuída de romancismo e história. A sensibilidade do designer para alta costura e seu senso inato pelo espetacular deu a ele uma reputação como mestre da silhueta.
John Galliano reinventou a arte – e o papel – da alta costura, redefinindo seus tropos em um tipo novo de moda contemporânea que combina as influências de suas viagens – reais ou fruto da sua imaginação – e a herança abundante de Christian Dior. Este livro destaca as silhuetas excepcionais que ele criou para a coleção Dior após a coleção de 1996 a 2011, por meio de seus modelos mais emblemáticos fotografados por Laziz Hamani, ao lado de fotografias de Steven Meisel, Annie Leibovitz, Irving Penn e Paolo Roversi. Essa odisseia singular é o quinto volume de uma nova série de livros que homenageiam os Diretores Artísticos da Casa.